É o procedimento mais utilizado para a revascularização do coração, fazendo com que o fluxo sanguíneo se normalize quando há artérias com lesões, ou seja, com placas que dificultam a passagem normal do sangue. A angioplastia é um tratamento invasivo feito por meio da passagem de um cateter inserido no corpo pela perna ou pelo punho do paciente e direcionado até o coração. Esse cateter tem a função de desobstruir as áreas comprometidas e aumentar o volume de sangue direcionado ao coração. Um pequeno balão vai até a área da artéria que está obstruída, comprimindo a placa contra a parede da artéria, facilitando a passagem do sangue. 

Também poderá ser utilizado em alguns casos um outro tipo de equipamento chamado Rotablator e em seguida se necessário é implantado uma prótese na artéria, conhecida como Stent. Em casos selecionados também é utilizado outros mecanismos de avaliação da placa coronariana como ultrassom intracoronário e FFR (Reserva de Fluxo Fracionada). 

A comunicação interatrial (CIA) é um defeito na estruturação do septo interatrial na vida embrionária e fetal. Corresponde a aproximadamente 10% de todas as anomalias congênitas do coração. Uma opção de tratamento é a oclusão percutânea da CIA. Através de uma punção venosa, realiza-se o implante de uma prótese oclusora no septo interatrial, guiada por radioscopia e ecocardiografia. 

A comunicação interventricular é um defeito do septo que separa as duas cavidades ventriculares do coração (esquerdo e direito). Os defeitos podem ser adquiridos por trauma, pós-infarto agudo do miocárdio, ou por defeitos congênitos durante a fase embrionária. 

É um procedimento invasivo, que permite a correção em uma diminuição no diâmetro da válvula aórtica. A válvula que é implantada permite reestabelecer volumes normais de passagem do fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta. A indicação do implante percutâneo de próteses aórticas restringe-se a grupo de pacientes que, pela idade avançada (acima de 65 anos) e comorbidades associadas, tenham contraindicação ou risco elevado para o tratamento cirúrgico convencional.